Recolha de Dados

Dificilmente os dados recolhidos pelos sociólogos, no âmbito dos estudos que desenvolvem, correspondem na totalidade aos dados que de facto desejariam recolher.

São diversos os obstáculos com que os sociólogos se deparam. Desde logo os de ordem financeira que, impedem, designadamente, a realização de acções de recolha directa de informação.

Por outro lado e obviamente dependendo da amplitude do estudo em causa e do seu contexto, existem outros constrangimentos que não são de forma alguma desprezíveis, tais como; inexistência de dados tratados que correspondam às necessidades identificadas, dificuldade de acesso a fontes, fontes de informação pouco qualificadas, etc.

Neste contexto os sociólogos trabalham, essencialmente, com os dados possíveis e não com os desejáveis.

Etapas do Método Estatistico

O facto de dois estatísticos partirem para a realização de um determinado estudo utilizando o mesmo método, não significa que acabem por chegar à mesma conclusão.

A conclusão a que se chega, depende da forma como são identificados à priori os problemas que pretende analisar, da forma como é efectuada a recolha de dados, por exemplo se são utilizados processos de recolha directa ou se se opta pela utilização de dados já existentes em determinadas fontes de informação.

Por outro lado é fundamental que os dados obtidos sejam devidamente analisados e criticados, no sentido de se avaliar a sua credibilidade.

A apresentação, análise e interpretação dos dados, são igualmente etapas que podem determinar e influenciar as conclusões a que se irá chegar.

Porquê medir a economia?

A economia é geralmente medida para fins de análise económica, e da tomada de decisões políticas. Mais especificamente: Para permitir que o governo prepare e execute o seu orçamento -- dando uma base sobre a qual se possam fazer previsões sobre como aplicar as verbas nos diferentes projectos; Para comparar "o nosso" desempenho com outros países; Para ajudar o governo a "gerir" a economia, pela definição de políticas e de acompanhamento dos progressos realizados, a fim que os indivíduos possam avaliar se o governo está a fazer um bom ou mau trabalho no incremento do bem estar do país - isto pode contribuir para o processo democrático de escolha de um novo Governo; Para permitir às empresas privadas para tomar decisões estratégicas em função das condições económicas gerais; Para permitir que os consumidores individuais possam tomar decisões em função das condições económicas prevalecentes e.g. tal como comprar ou arrendar habitação.

O que estamos a medir?

A economia é um conjunto de instituições e pessoas, que conjugados estre si criam e utilizam bens e serviços, bem como geram, distribuem e redistribuem rendimentos. Os quatro principais "actores" de uma economia nacional são o governo, as empresas, as famílias e o resto do mundo. Estes actores envolvem-se numa variedade de actividades como a produção, consumo e acumulação de activos, a (re) distribuição de rendimentos, bem como a contracção e concessão de empréstimos. O sistema de contas nacionais medem todos os valores associados a estas actividades actores económicos.

ACESSO AO EMPREGO

O Instituto Do Emprego e Formação Profissional, IP (IEFP), tem vindo a apostar nos últimos anos e com particular incidência desde 2005, por impulso do plano tecnológico, em dinamizar os meios de acesso ao emprego. Tanto os candidatos a emprego como os empregadores, podem utilizar de forma autónoma um conjunto de recursos que o IEFP tem vindo a disponibilizar. As iniciativas com mais visibilidade são a criação de um Portal de Emprego http://www.netemprego.gov.pt/ e a disponibilização em todos os centros de emprego de quiosques electrónicos, que permitem o acesso à internet, em particular ao Portal acima referenciado.